A cada dia surgem no mercado musical novos artistas com seu talento - ou não - sendo venerado pelo mundo. Pouco se sabe de suas vidas longe dos palcos, afora os que se propõe a mostrar o cotidiano em ‘reallity shows’ e outros programas do gênero, muitas vezes se expondo ao ridículo. Outros preferem omitir a vida pessoal e mal abrem a boca para conceder uma entrevista.
E também existem aqueles que se engajam em causas nobres em prol do próximo, como é o caso de Bono Vox, líder da banda irlandesa U2, que faz questão em mostrar a todos seus atos politicamente corretos a favor dos pobres e necessitados. Sempre que pode, inflama o peito e clama aos países de 1° mundo pelo perdão da dívida externa dos países pobres. É um ativista tentando erradicar a AIDS do planeta, entre outras coisas. Em sua passagem pelo Brasil, não poderia deixar de visitar o presidente Lula quando, entre outras coisas, conversaram sobre o problema da fome no país.
Pode-se dizer que isso é uma boa maneira de obter notoriedade perante a mídia e conquistar admiradores somente pelos atos heróicos, deixando a musicalidade um pouco de lado. Há pessoas que questionam essa atitude, dizendo que Bono se aproveita da situação, pois divulgando sua boa imagem também divulga sua banda, angariando assim uma imensa legião de fãs.
Deve-se lembrar que uma boa vendagem de discos se dá através de boas músicas e não de atos humanitários. Fato é que Bono faz a diferença por onde passa, afinal, se ele pode, deve ajudar, independente de tornar seus atos públicos ou não. Seu caráter solidário não pode ser comparado com pura demagogia, mais sim com uma simples vontade de querer mudar o mundo, afinal, ele não é um político em busca de votos. Sua carreira está muito bem consolidada pela música.
Não é a toa que seu nome está sendo citado para receber, quem sabe um dia, o Nobel da Paz.
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